sábado, 28 de fevereiro de 2009

O maior avião do mundo (Antonov An-225)


produzido originalmente na Ucrânia em 1988, na extinta União Soviética. A finalidade do Mryia era o transporte do ônibus espacial russo, o Buran, e outras cargas para o programa espacial daquele país.
A aeronave, cuja produção foi de apenas duas unidades (uma está incompleta e nem voou, mas pode entrar em serviço em 2008), tem uma envergadura de 88,4 metros, comprimento de 84 metros (11 a mais do que o Airbus A-380), seis turbinas e um compartimento de carga com capacidade de abrigar 80 automóveis. Ela pesa cerca de 600 toneladas, pode transportar 250 toneladas e se fosse um avião de passageiros, acomodaria 1.500 pessoas. A velocidade máxima do 225 é de 800 km/h e ele conta com 32 rodas em seus trens de aterrissagem, sendo que 28 delas ficam localizadas bem na barriga do avião.

aviao mais esquisito do mundo (EL/M-2075 Phalcon)


O EL/M-2075 Phalcon é uma plataforma para o sistema de radar do Controle de Alertas Antecipados, usado por inúmeros países e seus serviços de inteligência, visando manter a superioridade aérea e a vigilância aérea.Foi desenvolvido por um consórcio da Indústria Aeronáutica Israelense e a Indústria Eletrônica Elta, também de Israel.


SUPER HORNETE




Com o Super Hornet, a Boeing fornecerá ao Brasil o mais avançado caça multitarefa do mundo. Este caça proporcionará à FAB a melhor tecnologia para todas as missões, incluindo sofisticados sistemas de armas, radares e aviônica. Além de seu desempenho e confiabilidade comprovados em combate, o Super Hornet, com seu preço acessível, conta ainda com um inigualável plano de suporte de logística, tudo isso projetado para prover capacidade de dissuasão e garantir a segurança do Brasil durante décadas.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A HISTÓRIA DO PRIMEIRO AVIÃO (protótipo 14 BIS Santos Dumont)




História:
O 14 bis foi construído rapidamente: em cerca de dois meses. Não se sabe bem quando Santos Dumont iniciou o projeto. O certo é que, em fins do primeiro semestre de 1906, o aparelho já estava concluído. De fato, em 18 de julho daquele ano, Santos Dumont inscreve-se no Aeroclube da França para disputar duas provas de aparelhos mais pesados que o ar: a taça Archdeacon e o prêmio Aeroclube da França para o aparelho que realizasse um vôo de mais de 100 metros. Logo realizou experimentos com seu protótipo ligado ao invólucro do dirigível 14, criando um aparelho mais pesado que o ar, mas com o peso atenuado devido à força ascensional do balão.
Os vôos:· 18 de julho de 1906: O aparelho concluído.
· 19 a 29 de julho: Testes com o avião preso ao balão 14 e pendurado num cabo inclinado.
· 21 de agosto: Testes no campo de pólo.
· 22 de agosto, 4h: O 14 bis chegou a se levantar do solo. Santos Dumont verificou que o motor de 24 cavalosvapor (CV) era insuficiente.
· 3 de setembro: Novo motor de 50 CV foi instalado.
· 4 de setembro, Bagatelle, 5h: O 14 bis correu, mas Santos Dumont não conseguiu manter o controle.
· 7 de setembro, por volta das 17h: Atingiu uma altura de cerca de 2 m. Às 18h55: O 14bis deslizou no chão. Às 19h20: Nova tentativa, sem sucesso.
· 8 a 12 de setembro: Alterações no projeto.
· 13 de setembro, 7h50: O 14bis correu 350 m no solo. Alterações no aparelho.
· 8h40: Nova tentativa e percorreu cerca de 7 m no ar.
· 23 de outubro, 9h15: corre em Bagatelle. O 14bis havia sido envernizado para aumentar a sustentação, e alterações foram feitas na carcaça da nacela (espaço do piloto) para reduzir o peso. Às 16h45: O 14bis decola e percorre 60 m numa altura de cerca de 3 m do solo. Santos Dumont ganha a taça Archdeacon.
· 12 de novembro: Santos Dumont instalou um aileron (dispositivo para controlar a inclinação lateral) octogonal. Quatro ensaios, cada um com uma série de vôos: I) 10h: Voou cerca de 40 m; II) 10h25: Dois vôos, um de 40 m e o outro de 60 m. III) 16h09: Dois vôos, um de 50 m e o outro de 82,6 metros, em 7,2 s, com velocidade média de 41,3 km/h; IV) 16h45: 220 m percorridos em 21 s, a uma velocidade de aproximadamente 37,4 km/h.
O último vôo:
Santos Dumont fez alterações no 14 bis, depois dos vôos de 12 de novembro de 1906. A mais importante foi a mudança do aileron octogonal situado no meio das células externas das asas. Ao mesmo tempo, construiu um novo avião, o invento de número 15, alterando profundamente a configuração. Em 4 de abril de 1907, ocorre o último vôo do 14 bis, em Saint Cyr. Voou cerca de 50 m e caiu. Santos Dumont não tentou consertá-lo.