segunda-feira, 11 de abril de 2016

VOANDO UM HELICÓPTERO



A principal característica do helicóptero é poder voar verticalmente ou lentamente próximo ao solo com toda segurança. O helicóptero é sustentado por um ou mais rotores que, grosseiramente, podem ser consideradas como hélices de grandes dimensões girando em torno de um eixo vertical. As dimensões da pá podem variar de 4 a 20 m de comprimento, conforme o porte do helicóptero. Para o correto dimensionamento das pás deve-se atentar para o compromisso existente entre a eficiência aerodinâmica e os inconvenientes da realização de grandes rotores. Quanto maior o rotor, menor é a potência necessária e maior é o peso, o tamanho e as dificuldades de fabricação.
O helicóptero voa devido ao giro do rotor principal (hélice) fazendo com que o ar seja deslocado para baixo criando um fluxo descendente capaz de levantar o peso do aparelho. A força do fluxo é controlada variando a inclinação das pás do rotor. Mas só o rotor principal não basta para que o helicóptero voe, ele precisa de um dispositivo que estabilize o aparelho para evitar que o corpo do helicóptero gire no sentido contrário ao giro do rotor, este dispositivo é uma hélice disposta perpendicularmente ao rotor na calda do aparelho produzindo um fluxo contrário ao giro do corpo, anulando a força de arrasto do mesmo e estabilizando o vôo.
Para controlar a sustentação do rotor utiliza-se a alavanca de passo coletivo, acionada pelo piloto com a mão esquerda. Tal alavanca está ligada a um mecanismo que altera o passo das pás do rotor (o passo de uma pá é o angulo formado no qual ela está calçada em relação ao plano de rotação). Quando o piloto puxa para cima a alavanca de coletivo, o passo aumenta, bem como a sustentação do rotor: o helicóptero tende a subir. Baixando a alavanca de coletivo, o passo e a sustentação diminuem, o helicóptero tende a descer. Esse sistema é análogo ao que controla a tração das hélices de passo variável. Para deslocar o helicóptero, uma solução simples consiste em inclinar o rotor, o que provoca um movimento na direção desejada: 

Vôo em translação - O rotor é inclinado para frente, o helicóptero parte para frente e picado. O rotor é inclinado para trás, o helicóptero parte para trás e cabrado. 

Vôo lateral - O rotor é inclinado para o lado, o helicóptero parte para o lado e inclinado.

sexta-feira, 4 de março de 2016

NASA novo avião comercial supersónico

NASA
novo avião comercial supersónico

Cerca de 13 anos depois do último voo efetuado pelo Concorde, o primeiro avião comercial supersónico da história da aviação, a NASA anunciou o lançamento de um novo avião com estas características.
O projeto, divulgado na passada segunda feira faz parte do programa (Novos Horizontes para a Aviação) que atribuiu à Lockheed Martin uns meses para criar uma aeronave com a nova tecnologia supersónica silenciosa (QueSST). Este será o primeiro avião resultante de um programa que englobará outras aeronaves idênticas.
No site da NASA, o Presidente Charles Bolden afirma que, “Passados quase 70 anos do primeiro voo de quebra da barreira do som por Chuck Yeager no Bell X-1 estamos a continuar a investigação nos aviões X com este design preliminar que servirá para oferecer de novo aos passageiros a possibilidade de efetuarem voos supersónicos.”
A NASA revelou que desenvolveu vários estudos em todo o território americano para perceber quais os níveis de ruído aceitáveis. O avião passará a ser audível como o pulsar de um coração ao inverso do estrondo que estamos habituados quando passa um caça militar por nós.